terça-feira, 21 de setembro de 2010

D. WILSON FALA SOBRE DISCERNIMENTO VOCACIONAL


Na manhã de 17 de setembro, no último dia da 1ª SEMANA PROPEDÊUTICA REGIONAL, no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Tubarão, reservou-se mais um tempo para refletir sobre DISCERNIMENTO VOCACIONAL.

Este foi o tema da palestra de D. Wilson Tadeu Jönck, Bispo de Tubarão. Pe. Ademir Eing, coordenador do evento, apresentou o Sr. Bispo aos seminaristas como um homem que tem dedicado grande parte do seu ministério à Formação dos futuros presbíteros.


D. Wilson disse que
“é muito importante distinguir o que Deus quer de nós. Como ter certeza do que Ele deseja? Certamente que não é pela razão científica, mas pela fé.


Pois o padre é aquele que coloca sua vida a serviço de Deus. Daí a importância de clarearmos o que é mesmo o nosso ser, a nossa vida, para que ela seja segundo o desígnio de Deus.


E realizar aquilo que Ele deseja de nós e do jeito como Ele espera. Discernindo, desta forma, vem o segundo passo da vocação: a RESPOSTA, fruto da DECISÃO.”


Outros pensamentos de D. Wilson:


+ “A resposta ao chamado não pode esperar a vida toda.
A decisão traz seus compromissos e responsabilidades, tendo o vocacionado que deixar outros caminhos para trás.”


+ “Ser padre não é buscar vida mansa. Desenvolver as dimensões do Reino e da Igreja exige muito esforço contínuo.
Daí a importância de se vencer a PREGUIÇA.”


+ “Muitos são os desejos que surgem na caminhada vocacional. É preciso seleciona-los, harmonizá-los. Então, surgirá a tal CRIATURA NOVA: os batizados.”


+ “É importante organizar a vida segundo o desejo de Deus. Ele quer edificar um edifício vocacional dentro de nós. E quer participar profundamente de nossa vida!”


+ “As virtudes precisam ser cultivadas em nossa vida. Aprendamos a ser caridosos, a perdoar, fazer o bem a todos.
Para ser padre é fundamental a ORAÇÃO.
E também a vivência da castidade (que é a pureza) e o celibato (a não prática sexual ativa).
Não é bom viver com o coração divido. Neste campo, há que se ter muita humildade.”


+ “No caminho do cristão sempre há uma cruz. Jesus também sofre e carregou a Sua cruz. Não foi ao Calvário para fazer turismo. Foi lá para manifestar o seu amor.
Também precisamos amar muito: a Igreja, as pessoas...
E tirar de dentro de nós elementos que nos impedem de amar. Tais elementos podem ser a preguiça, a malícia, a raiva (agressividade), o ciúme/inveja, o fingimento...”


+ “Contudo, estamos em processo. Ninguém está pronto. É neste processo que Deus vai revelando o seu desígnio para cada um de nós. E eu desejo que vocês façam uma bela caminhada, neste processo. Não depende somente de vocês! Voltem-se sempre para o alto, para o coração de Deus!”











































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