quinta-feira, 2 de junho de 2011

SEMINARISTA JEAN MARCOS REFLETE SOBRE MISSIONARIEDADE



“QUEM SABE FAZ HORA, NÃO ESPERA ACONTECER”

Chegou-me às mãos um texto de Francisco Torrentino, publicado em Mundo e Missão (Out/2010) e que me levou a refletir sobre missionariedade. Chama-se “Quem sabe faz a hora”.


Quando se fala em animação missionária se pensa em pessoas que saem de suas terras e vão evangelizar mundo afora. Às vezes acabamos esquecendo que todas as pessoas são missionárias em virtude do Batismo e que todos devem ser multiplicadores no verdadeiro espírito missionário.

Durante 43 anos, numa vilazinha italiana, morava um pároco que respirava missões. Ele se sentia um missionário daquele povo mesmo, mesmo sem sair para além da localidade.


Sempre convidava missionários para animarem o povo em todos os momentos, como nas aulas de Catequese. Uma vez por ano distribuía envelopes para a arrecadação nacional da Coleta para as Missões e incentivava todos a rezarem pelas Missões.


Este padre é um exemplo claro do que foi dito acima: ele respirava missão. Embora tenha permanecido muito tempo em um só lugar, o sacerdote não deixava de ser missionário daquele povo, em sua própria terra.

Ser missionário, portanto, não é só dever dos que estudam, nem dos mais privilegiados no conhecimento da Palavra. E, sim, é missão de todos os batizados, para que todas as crianças, jovens e adultos conheçam a verdade a pessoa de Jesus e o seu Evangelho.


Hoje em dia, o missionário pode usar novos recursos na realização de sua missão, como a tv, a internet, etc, para que o anúncio da Palavra chegue mais longe e para mais pessoas. Só não pode faltar é uma profunda espiritualidade missionária.

Outubro é o Mês Missionário; mas sempre é tempo de viver a missionariedade. Sempre é tempo de valorizarmos nossos missionários que animaram nossas comunidades e levaram a salvação a todos os que não a conheciam.


E, terminando, repito as palavras de D. Hélder Câmara: “Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu”.

Jean Marcos Felisberto – seminarista da 1ª série

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