sábado, 15 de janeiro de 2011

OS CONSELHOS EVANGÉLICOS SÃO TEMA DA SEMANA DE FORMAÇÃO


FILÓSOFOS REFLETEM SOBRE
POBREZA, CASTIDADE E OBEDIÊNCIA

Dentro da Semana de Formação para os Filósofos (10 a 14 de janeiro/11), orientados por D. Wilson Tadeu, Bispo de Tubarão, os seminaristas refletiram sobre os Conselhos Evangélicos.

O Bispo ensinou que podemos encontrar muitos conselhos nos evangelhos de Jesus, mas todos podem ser resumidos nestes três: Pobreza, Castidade e Obediência.

Lembrou que, por POBREZA, pode-se entender a busca por ter um coração livre, desprendido, despojado; que sabe usar os bens sem acumular e nem colocar neles o próprio coração. Recomendou-nos lembrar sempre da parábola do “Jovem rico”.

Sobre a CASTIDADE, o Bispo afirmou que “o prazer pelo prazer não realiza a pessoa humana. É preciso saber renunciar. Até no Matrimônio há renúncias a serem feitas.

A maneira do cristão viver a sexualidade deve ser baseada na reta intenção, na retidão de vida, com um coração indiviso.

O liberalismo total ainda persiste como ideologia do ‘é proibido proibir’. O antídoto contra os pecados nesta dimensão: a castidade.

Além da castidade (a pureza, que é para todos), os vocacionados à vida presbiteral ainda assumem o celibato, que é a renúncia da prática sexual, em vista da vivência de um Amor maior!”

A OBEDIÊNCIA é a cura/antídoto para a auto-suficiência. Para o egoísta/narcisista a centralidade de tudo está no seu próprio “eu”.

D. Wilson mostrou que a atual cultura visa sempre a satisfação deste “eu” narcisista. O conselho da Obediência, segundo o Bispo, ajuda o presbítero (ou todo animador de comunidade) a respeitar as normas e diretrizes eclesiais, a hierarquia e suas decisões.

“Afinal de contas, reflete, não estamos inventando a Igreja. Não podemos fazer de conta que ela é uma barraquinha que podemos armá-la do jeito e onde bem entendermos.

Pela obediência tomamos conta de que trabalhamos numa ‘vinha’ que não nos pertence; que o ‘Projeto’ é de Deus. A autoridade vem pelo serviço; ser o menor, o que serve.”

O filme de animação “Kirikú e a feiticeira Karabá” ajudou-nos a refletir sobre o assunto estudado.

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