Nesta manhã de 14 de maio, sábado, pela manhã, eu e os onze seminaristas de Tubarão nos sentamos para acolher, ler e estudar a Mensagem do Papa Bento XVI para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, a ser celebrado amanhã.
O Papa recorda que «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
E diz que “A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho”.
Destaca “o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9): o primeiro ato foi a oração por eles antes de os chamar (cf. Lc 6, 12)”.
Portanto, “A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai... A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante...
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele... O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida...
Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações.
É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa... É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional.”
O Papa diz que é preciso «Propor as vocações na Igreja local», o que “significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida”.
“O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2).”
O Papa dá um recado aos padres: “que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais”.
E também se dirigiu às famílias: “que sejam animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade, capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada.”
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